Ministro do TCU atende solicitação do MP e pede esclarecimentos sobre contratos da empresa
As dúvidas e as polêmicas em torno das atividades dos irmãos Batista no setor energético brasileiro continuam. Após questionamento feito pelo Ministério Público sobre o caso da aquisição das termelétricas junto à Amazonas Energia, o Tribunal de Contas da União (TCU) entrou em cena para exigir esclarecimentos sobre as operações da Âmbar Energia, controlada pelo grupo J&F.
A reação do TCU atende a um pedido do subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Furtado, que sugeriu medida cautelar para suspender o acordo. De acordo com o órgão, a Âmbar Energia dos Batista “não cumpriu os prazos estipulados pelo PCS”, e ainda tem se esforçado para validar um contrato de caráter “duvidoso” no setor desde 2022.
Em seu parecer, o ministro do TCU, Benjamin Zymler, exigiu esclarecimentos sobre o documento que autorizou a operação da Âmbar Energia no Procedimento Competitivo Simplificado (PCS) - um leilão feito em caráter emergencial, destinado à expansão do parque térmico no período de seca.
No documento, o ministro Zymler questiona o trâmite e ainda destaca 5 itens: risco moral diante das dívidas da Âmbar, prognóstico sobre consequências judiciais, reciprocidade das condições do acordo, prazo de vigência do novo acordo e detalhes sobre abono de multas.
O ministro do TCU também determinou que a AudElétrica (área de Auditoria Especializada em Energia Elétrica e Nuclear) apresente os cálculos sobre as vantagens e desvantagens do acordo fechado com a empresa de Joesley e Wesley Batista.
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