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Foto do escritorCarlos Dias

Zona do euro tem menor inflação em dois anos em meio à desaceleração econômica

Resultados de setembro mostram relativo sucesso da política monetária adotada pelo BCE

Crédito da imagem: Shutterstock


A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) com altas taxas de juros por tempo prolongado, parece ter surtido efeito sobre os números inflacionários da zona do euro no mês de setembro, é o que apontam os dados mais recentes do Eurostat, publicados na última sexta-feira (29). Os números revelam o menor nível do índice em dois anos. No entanto, o custo negativo tem sido progressivo para o desenvolvimento econômico da região, que enfrenta nos últimos meses uma rápida desaceleração.


Nos 20 países do bloco europeu, os preços que chegam ao consumidor tiveram elevação de 4,3% no último mês, e 5,2% em agosto, representando o ritmo mais lento desde outubro de 2021. Com exceção do setor alimentício, energia, álcool e tabaco que apresentam uma melhor tendência subjacente na observação do BCE, a inflação reduziu de 5,3% para 4,5%, a maior retração desde o mês de agosto de 2021.


A expectativa do banco central ao iniciar a elevação das taxas de juros era justamente conseguir trazer a inflação para a meta de 2% até o ano de 2025, quando foi surpreendido com mais um crescimento dos preços em 2021. Com a nova redução, aumentam as chances de que o ciclo de aperto atual esteja mais próximo do final. A redução da inflação foi generalizada com o crescimento dos preços ocorrendo de forma mais lenta e conta também com uma redução intensa em cinco meses consecutivos da energia.


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