Com mais títulos do Tesouro do que o próprio Banco Central dos EUA, Buffett acumula nada menos que US$ 234 bi em T-Bills
Aos 11 anos de idade, Warren Buffett fez o seu primeiro trade no mercado de ações, e acabou faturando 4,6% a mais ao vender os seus papéis, em plena pré-adolescência. O lucro motivou o jovem a apostar todo os seus lucros no mercado financeiro - iniciativa que o manteria por quase toda sua vida entre os 10 mais poderosos e ricos do mundo.
O "Oráculo de Omaha", como é conhecido entre seus pares, relembra os frutos de sua precocidade:
“O ano era 1942, eu tinha 11 anos e fui 'all in', investindo os US$ 114,75 que comecei a economizar aos 6 anos. O que comprei à época foram três ações preferenciais da Cities Service. Eu tinha me tornado um capitalista e me senti bem fazendo isso".
Hoje, aos 93 anos e gozando de boa saúde (tanto física como financeira), o norte-americano de Omaha, Nebraska, conseguiu dar muitos passos além. O motivo: sua companhia de gestão financeira, a Berkshire Hathaway, acumula inimagináveis US$ 234,6 bilhões em títulos de curto prazo do Tesouro dos Estados Unidos.
A soma - acredite - não impressiona somente pelo valor, mas por sua significância: o total de títulos adquiridos por Buffett já superaram o próprio Federal Reserve (FED). De acordo com a entidade, o banco central norte-americano ficou bem atrás do bilionário, totalizando “apenas” US$ 195,3 bilhões em títulos.
Resistência na turbulência
Considerados um dos portos mais seguros em tempos de turbulência, os chamados T-Bills têm sido cada vez mais procurados - especialmente, em ambientes de crise, espelhada pela recente quebradeira vista no Japão. Indiscutivelmente, os títulos a curto prazo dos EUA representam solidez e previsibilidade de ganhos - e Warren Buffett sabe disso mais do que ninguém.
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