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Venezuela sobe o tom após EUA prometerem retomar sanções

Presidente da Câmara da Venezuela e Maduro ameaçam reagir em caso de novas retaliações


Nicolás Maduro - Agência Brasil/EBC


O presidente do parlamento da Venezuela, Jorge Rodriguez, afirmou que o governo de Nicolás Maduro irá responder “com agressividade” caso novas sanções econômicas sejam aplicadas pelos Estados Unidos. Em entrevista coletiva, Rodriguez alertou que o regime bolivariano irá reagir se houver mais uma tentativa de sufocar o país.


“Estamos muito atentos às ações que devem ser tomadas nos próximos dias, e que possam ser consideradas agressivas em relação ao direito deste país de viver em paz, de progredir”, alertou Rodriguez. “Se houver qualquer ação desse tipo, nossa resposta será severa, recíproca e enérgica”, prometeu.


A reação do chefe do parlamento é uma resposta à fala do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, que prometeu retomar as sanções que haviam sido suspensas em outubro, para que a Venezuela pudesse comercializar petróleo. Em troca, Nicolás Maduro prometeu realizar “eleições limpas” neste ano. Miller justificou a cassação da candidatura de Maria Corina Machado - favorita a vencer as eleições - como motivo da volta das sanções.


Maduro deu pistas de que eleições não seriam limpas


Antes mesmo de anunciar a inelegibilidade de Maria Corina Machado, Nicolás Maduro já dava pistas de que não seguiria as exigências dos EUA, previstas nos acordos de Barbados. Maduro disse que a descoberta de supostos planos para assassiná-lo seria um motivo para cancelar as negociações de forma unilateral.


"Os acordos de Barbados estão mortalmente feridos. Tomara que possamos salvar os acordos de Barbados e impulsionar, através do diálogo - e  sem planos para me assassinar, nos assassinar ou encher o país de violência", afirmou o ditador.

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