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Venezuela manda força-tarefa à China para aumentar exportações de petróleo

Missão acontece em um momento da retomada do preço do barril do tipo Brent após 10 meses

Em um momento em que os preços do barril de petróleo voltaram a subir após quase 10 meses, reagindo ao corte de produção dos membros da Opep (Organização dos países exportadores de petróleo), uma movimentação estratégica chamou atenção dos analistas nesta quarta-feira (6).


Impossibilitada de ingressar no Brics como a Argentina, a Venezuela recorreu novamente ao ditador chinês Xi Jinping para reforçar uma parceria comercial iniciada em 2007, mas que tem se provado ineficiente em razão da má gestão e da prática de corrupção no país bolivariano.


Além disso, os empréstimos da China ao país sul-americano passaram por turbulências no auge da pandemia, em 2020. Nos últimos dois anos, entretanto, houve uma retomada dos negócios entre as nações. Atualmente 95% das receitas brutas venezuelanas vêm do setor petrolífero administrado pela estatal PDVSA.


Com o intuito de fechar novos contratos ligados à exportação de petróleo bruto, já estão em Xangai o vice-presidente da república, Delcy Rodríguez, e o ministro do Petróleo, Pedro Tellechea. A intenção da dupla é garantir investimentos para revitalizar a economia do país de Nicolás Maduro.


Além das finanças, analistas apostam em uma certa “injeção de populismo” em tempo da disputa das eleições presidenciais de 2024, em que Maduro tentará garantir mais um mandato à frente ao governo federal.


A busca por joint ventures com os chineses dá sequência à corrida desesperada da Venezuela para aumentar a produção - prática que tem se repetido desde o início do primeiro governo de Nicolás Maduro. As chances de uma resposta positiva da China são consideráveis.


No ano passado, por exemplo, a própria China procurou Maduro para oferecer novas linhas de crédito, com destaque para o comércio do petróleo. A missão chinesa também foi uma reação à retomada dos negócios do setor de combustíveis com os EUA de Joe Biden, assombrado pelo aumento da inflação pós-pandemia.


Atualmente a China é o maior credor da Venezuela, que enfrenta sanções econômicas provocadas por violação aos direitos humanos e outras acusações, como ligações de Nicolás Maduro com o narcotráfico. Além de ajudar a economia venezuelana a girar, os chineses têm interesse estratégico na região pela proximidade geográfica com os Estados Unidos.

CRÉDITOS (Foto): Governo Venezuelano

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