Varejo se rebela e exige que governo aumente impostos para estrangeiros
- Instituto Democracia e Liberdade
- 3 de fev. de 2024
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Indústria e varejo alertam para concorrência desleal com lojas como Shein e AliExpress no Dia das Mães

Shein - divulgação
Após anunciar que as compras de até R$ 50 feitas no exterior não seriam taxadas - ao menos, até segunda ordem - representantes da indústria e do comércio varejista brasileiro decidiram aumentar a pressão contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os setores afirmam que o imposto de 17% pago atualmente por empresas estrangeiras desde agosto passado "não é suficiente" para evitar uma “concorrência desleal” com o comércio nacional.
Leia um trecho do manifesto assinado por 48 entidades, incluindo Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), Alobrás (Associação de lojistas do Brás) e Abicalçados.
"Não há mais o que aquilatar, considerando os claríssimos efeitos nocivos dessa benesse na indústria e no varejo nacionais, decorrentes da falta de isonomia tributária. A morosidade na avaliação do governo gera perdas em produção e vendas, com reflexos negativos nos empregos".
Varejo alerta para prejuízos no Dia das Mães
De acordo com as entidades - em especial, as que atuam no ramo da indústria têxtil - a maior preocupação do momento paira sobre as vendas do Dia das Mães, no próximo 12 de maio, que pode afetar em cheio a indústria e o setor varejista. A data - celebrada no Brasil pela primeira vez em 1918 - é considerada a mais lucrativa para o comércio, rivalizando diretamente com o Natal.
Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o setor registrou alta de 3,7% nas vendas na semana do Dia das Mães, em comparação a 2022.
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