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Van Hattem: "Lula enviou apenas 1% da ajuda prometida ao RS até agora"

Deputado gaúcho afirma que ajuda enviada pelo governo federal não é suficiente nem para o início da reconstrução do estado


Rio Grande do Sul: sofrimento e abandono

Dois meses após o ápice da tragédia no Rio Grande do Sul, o estado continua sem receber o montante de ajuda financeira, logística e social prometida pelo governo Lula. A reclamação foi reforçada pelo deputado federal Marcel Van Hattem.


Segundo o parlamentar, o interesse geral sobre os efeitos catastróficos gerados pelas enchentes também diminuiu na iniciativa privada, deixando a população do estado que responde por boa parte da produção agropecuária em situação de grande incerteza.    


“O interesse no assunto diminuiu, as doações, o número de voluntários e os auxílios de toda sorte, também”, lamenta Van Hattem. “Acrescente-se a isso um governo federal que anuncia estar destinando bilhões de reais ao estado e que propaga a desinformação de que estaria, efetivamente, cuidando dos gaúchos neste momento”, comentou o deputado à Gazeta do Povo.


Marcel Van Hattem alertou ainda sobre a situação “agonizante das empresas”, além do número de desempregados na região. Segundo o deputado, setores como o da indústria textil simplesmente pararam após serem inundados pelas chuvas entre o final de abril e maio.


“Com parques fabris inundados e equipamentos destruídos, como uma empresa vai produzir?”, questionou o parlamentar de oposição. “Sem faturamento, vêm as demissões. Segundo o CAGED do último dia 27, o Rio Grande do Sul perdeu mais de 22 mil postos de trabalho nos últimos 30 dias. É a tragédia após a tragédia”, ressaltou.


Ajuda financeira prometida por Lula não chegou


O deputado federal não deixou de citar a falta de recursos financeiros prometidos por Lula em suas breves passagens pelo Rio Grande do Sul em maio e junho. Segundo Van Hattem do total ofertado pelo governo federal, menos de 1% chegou aos cofres do estado.


“Até o momento, o governo federal enviou R$ 94 milhões, menos que 1% do necessário. Já os municípios em calamidade receberam somente uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios. Além de ser insuficiente para quem está em calamidade, os demais 323 municípios em estado de emergência também precisam ser socorridos”, reiterou.


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