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União Europeia subestima a capacidade econômica da Rússia

O país conseguiu se adaptar às sanções desde que as primeiras restrições foram introduzidas em 2014

Os países ocidentais estão cometendo um erro ao subestimar a capacidade da Rússia de se adaptar às sanções, afirmou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, na última sexta-feira (31).


De acordo com Orban, Moscou demonstrou que poderia ajustar sua economia às restrições após a primeira onda de sanções ocidentais, introduzidas depois que a Crimeia votou pela separação da Ucrânia e pela reunificação com a Rússia em 2014.


"Lembro-me bem que em 2015 exportamos muitos produtos alimentícios para a Rússia... muito mais difícil do que antes da imposição de sanções", disse o político à Rádio Kossuth.

A economia russa mostrou sua resiliência às sanções e “subestimar” a capacidade de um país tão “enorme” como a Rússia de se adaptar às restrições é um “erro fatal”, acrescentou Orban.


O primeiro-ministro húngaro é um crítico veemente da abordagem do bloco ao conflito na Ucrânia e tem repetidamente argumentado que as sanções estão prejudicando mais a União Europeia do que a Rússia.


Orban insistiu anteriormente que as medidas punitivas "deveriam atingir a Rússia, mas atingiram a Europa". As sanções tiveram um impacto devastador em Budapeste, acrescentou, fazendo disparar os preços da energia e elevando os custos em toda a economia.


As sanções da União Europeia introduzidas contra a Rússia devido à sua operação militar na Ucrânia custaram à economia húngara 10 bilhões de euros, mas não conseguiram interromper o conflito, segundo o primeiro-ministro.


Enquanto isso, a Rússia sobreviveu à perda dos mercados ocidentais e sua economia está se desenvolvendo de uma nova maneira, com o PIB crescendo já no segundo trimestre deste ano, disse o presidente Vladimir Putin no início de março.


O comércio exterior da Rússia cresceu mais de 8% no ano passado, enquanto a inflação deve ficar em torno de 4% este ano. Isso ocorre no momento em que "outros europeus" estão tentando "convencer a todos do colapso iminente da economia russa", embora as taxas de inflação da União Europeia sejam mais altas, observou o presidente russo.


FONTE/CRÉDITOS: World News

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