Conflito se intensifica com novo uso de armas de longo alcance no cenário europeu
Pela primeira vez desde o início do conflito, forças ucranianas utilizaram mísseis de cruzeiro Storm Shadow, fornecidos pelo Reino Unido, para atacar alvos militares dentro do território russo. A decisão de Londres de autorizar o uso dessas armas veio em resposta à escalada provocada pelo envio de tropas norte-coreanas para apoiar o esforço de guerra da Rússia.
Os mísseis atingiram locais estratégicos na região de Kursk, e outros dois foram interceptados sobre Yeysk, no Mar Negro, conforme informações do canal Rybar no Telegram, conhecido por suas conexões com o exército russo. Embora a veracidade das informações ainda não tenha sido confirmada, o uso do Storm Shadow marca uma mudança significativa no cenário militar, ampliando a capacidade de ataque ucraniana contra posições cruciais de Vladimir Putin.
A medida também reflete a crescente disposição dos países ocidentais em fornecer armamento avançado à Ucrânia. Durante a cúpula do G20 no Brasil, o presidente dos EUA, Joe Biden, já havia autorizado o uso de mísseis ATACMS de longo alcance pela Ucrânia, reforçando o apoio militar contra a Rússia.
O governo ucraniano, liderado por Volodymyr Zelensky, há tempos reivindica o envio de armamentos mais sofisticados para neutralizar a infraestrutura militar russa. No entanto, o apoio público do governo britânico a essas ações tem sido cauteloso, levantando debates sobre os limites das intervenções no conflito.
O uso de mísseis de fabricação britânica destaca a intensificação da guerra e aumenta as tensões na Europa, enquanto a Rússia reage a essa nova fase com acusações e promessas de retaliação.
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