Zelensky afirma que aeronaves reforçam defesa aérea contra ataques russos
A Ucrânia recebeu neste sábado um segundo lote de caças F-16, fabricados nos Estados Unidos e fornecidos pela Dinamarca, conforme anunciado pelo presidente Vladimir Zelensky. Sem especificar a quantidade de aeronaves entregues ou sua implantação imediata, Zelensky destacou que os jatos da primeira remessa já estão em operação, interceptando mísseis russos.
"Nosso escudo aéreo foi ainda mais fortalecido," declarou o líder ucraniano na plataforma X, agradecendo à primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, pelo contínuo apoio militar.
Compromisso ocidental com a Ucrânia
Os Estados Unidos autorizaram, em 2023, seus aliados da OTAN a fornecerem caças F-16 para Kiev. A Ucrânia deve receber cerca de 80 dessas aeronaves, sendo que a Dinamarca se comprometeu a entregar um total de 19 jatos. A chegada da primeira remessa, composta por aeronaves dinamarquesas e holandesas, foi anunciada em agosto deste ano.
No entanto, a operação com os F-16 enfrentou desafios. Em agosto, um acidente envolvendo um dos caças levou à morte do experiente piloto ucraniano Alexey Mes. Há relatos de que o incidente pode ter sido causado por fogo amigo, envolvendo um míssil Patriot de fabricação americana. Após o ocorrido, Zelensky demitiu o comandante da Força Aérea do país sem fornecer explicações.
Impacto limitado e críticas russas
Embora o fornecimento dos F-16 seja visto como um avanço tecnológico para as Forças Armadas da Ucrânia, analistas ocidentais ressaltam que esses caças não oferecem vantagem decisiva sobre os modelos russos, limitando seu impacto estratégico.
Moscou, por sua vez, condenou a entrega de armamentos avançados ao país vizinho, argumentando que isso intensifica o conflito sem alterar seu desfecho. O Kremlin classificou os envios de F-16 como uma escalada perigosa e reiterou que as remessas ocidentais apenas prolongam o sofrimento humanitário.
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