"Tsunami" no Japão fez as 10 maiores brasileiras perderem R$ 65 bi
- Instituto Democracia e Liberdade
- 9 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Levantamento apurou negócios das gigantes brasileiras na B3 entre o final de julho e terça-feira (6)

Quando o índice Nikkei da Bolsa de Valores do Japão fechou em queda vertiginosa na última segunda-feira (5), os efeitos não foram menos cataclísmicos no Brasil. Após despencar -12,4% - pior desempenho desde 1987 - o tsunami provocado pelos temores da recessão nos EUA nos negócios da Tokyo Stock Exchange impactaram as maiores companhias de capital aberto no Brasil.
A derrocada foi apurada em um levantamento produzido pela Elos Ayta, tendo como base o desempenho das ações entre o final de julho e terça-feira, o day after do crash asiático.
Segundo a pesquisa, o sinal de enfraquecimento no mercado de trabalho e o fortalecimento do iene frente ao dólar geraram perdas de R$ 65 bilhões nas 10 principais empresas nacionais operando na B3. São elas: Vale (- R$ 18,4 bilhões), Petrobras (-R$ 16,9 bilhões), WEG (-R$ 7 bilhões), Eletrobras (-R$ 4,5 bilhões), Petrorio (-R$ 4 bilhões), Embraer (-R$ 3,9 bilhões), JBS (-R$ 3,9 bilhões), Suzano (-R$ 2,5 bilhões), Itaú-Unibanco (-R$ 2 bilhões) e Gerdau (-R$ 1,8 bilhão).
Já entre terça-feira (6) e quarta-feira (17), declarações promovidas por dirigentes do Federal Reserve - o banco central norte-americano - aliviaram as tensões, apontando que o enfraquecimento no mercado de trabalho não seria motivo suficiente, ao menos por ora, para indicar recessão na principal economia do mundo. O resultado imediato levou a bolsa japonesa a quase reverter as perdas, fechando com alta de 10%. Já no Brasil, a B3 também ficou no positivo, com alta de quase 1%.
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