Trump revoga autorizações e restringe exportação de petróleo venezuelano
- Núcleo de Notícias
- 30 de mar.
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Empresas internacionais têm até maio para encerrar operações no país sul-americano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou as autorizações concedidas a diversas empresas estrangeiras para exportar petróleo e derivados da Venezuela, intensificando as sanções contra o regime chavista. Entre as afetadas estão a espanhola Repsol, a americana Global Oil Terminals, a italiana Eni, a francesa Maurel & Prom e a indiana Reliance Industries.
Essas empresas haviam recebido permissões especiais durante o governo do ex-presidente Joe Biden, permitindo que refinassem e comercializassem petróleo venezuelano em meio às sanções existentes. No entanto, após a recente decisão de Trump de impor uma tarifa de 25% sobre o petróleo e gás venezuelanos, muitas dessas companhias já haviam reduzido suas operações no país.
Agora, as empresas têm até o final de maio para encerrar completamente suas transações com a PDVSA, a petroleira estatal da Venezuela. Para a Repsol e a Reliance, que possuem forte presença nos Estados Unidos, foi solicitado que suspendam suas atividades na Venezuela para evitar novas sanções.
A medida ocorre em meio a um endurecimento da postura americana contra o regime de Nicolás Maduro, que tem se recusado a aceitar cidadãos deportados pelos EUA. O governo Trump busca aumentar o isolamento da Venezuela, pressionando economicamente o país.
Em fevereiro, a Venezuela exportou 910 mil barris diários de petróleo e combustíveis, superando os 867 mil barris diários de janeiro. Entretanto, com as novas restrições, a expectativa é que essa produção seja severamente afetada.
Além das revogações, Trump já havia anunciado o cancelamento da licença da Chevron para operar na Venezuela, obrigando a gigante americana a desmontar suas instalações no país. A decisão marca mais um passo na política de Washington para estrangular financeiramente a ditadura venezuelana.
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