Trump revoga acesso a informações secretas de Kamala Harris, Hillary Clinton e Joe Biden

O acesso desses indivíduos a informações confidenciais não é mais do interesse nacional, disse o presidente dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou a revogação das credenciais de segurança de Kamala Harris, Hillary Clinton e de membros da família Biden, além de diversos ex-funcionários do governo anterior. A decisão, anunciada na sexta-feira (22), reforça a política de impedir que opositores políticos tenham acesso a informações confidenciais.

A medida atinge mais de uma dezena de ex-funcionários da administração de Joe Biden, incluindo o ex-secretário de Estado Antony Blinken, o ex-conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e a ex-vice-procuradora-geral Lisa Monaco. Também foram afetados os ex-republicanos Liz Cheney e Adam Kinzinger, que integraram o comitê da Câmara responsável por investigar o episódio de 6 de janeiro de 2021.

No documento divulgado pela Casa Branca, Trump afirma que determinou a revogação imediata das credenciais de segurança dessas figuras, alegando que manter seu acesso a informações confidenciais “não é mais do interesse nacional”. O memorando reforça que Biden, Harris, Clinton e os demais nomes envolvidos não poderão mais receber briefings confidenciais ou acessar qualquer informação sigilosa do governo.

Além disso, os indivíduos mencionados estão proibidos de circular sem escolta em instalações governamentais de segurança máxima. A decisão vem na esteira da justificativa de Trump para cortar o acesso de Biden a informações confidenciais, citando um relatório do procurador especial Robert Hur, que questionou a capacidade cognitiva do ex-presidente democrata.

A medida de Trump já provoca reações na mídia americana, com veículos progressistas classificando a decisão como um ataque político. No entanto, aliados do presidente defendem que a revogação das credenciais visa fortalecer a segurança nacional e evitar potenciais vazamentos de dados estratégicos.