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Trump promete apresentar plano de paz para a Ucrânia nos próximos dias

Proposta inclui força europeia para garantir cessar-fogo e reconhecimento de territórios pode estar na mesa



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que revelará ainda nesta semana um plano detalhado para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia. Segundo o New York Post, o esboço da proposta norte-americana pode incluir o envio de tropas da Europa Ocidental à Ucrânia com o objetivo de garantir um possível cessar-fogo.


O anúncio surge após declarações recentes do próprio Trump e do secretário de Estado, Marco Rubio, indicando que Washington poderá abandonar os esforços de contenção do conflito caso não haja avanços concretos rumo à paz. “Tivemos reuniões muito boas sobre Ucrânia e Rússia... Vamos ver como isso se desenrola”, disse Trump a jornalistas, afirmando que os detalhes serão divulgados “nos próximos três dias”.


Fontes da Casa Branca revelaram ao New York Post que tanto Moscou quanto Kiev estariam discutindo internamente os termos da proposta americana. Entre os pontos debatidos está a formação de uma chamada “força de resiliência”, composta por tropas da Europa Ocidental para atuar em solo ucraniano após o fim dos combates, servindo como garantia de segurança solicitada por Kiev.


Além disso, estuda-se a criação de uma força de paz separada, com caráter de comissão conjunta formada por russos, ucranianos e representantes de um terceiro país neutro — fora da OTAN — para fiscalizar o cumprimento de uma eventual trégua. Os Estados Unidos poderiam participar do processo, mas não com presença militar direta, atuando apenas no financiamento, segundo uma fonte da administração.


Outro ponto sensível que pode integrar a proposta, segundo o Wall Street Journal, é o reconhecimento oficial da Crimeia como parte do território russo por parte da Ucrânia — um movimento que encontraria forte resistência em Kiev.


O governo russo, por sua vez, já descartou categoricamente a possibilidade de tropas europeias em território ucraniano, considerando a medida inaceitável. Moscou exige que qualquer tratado de paz aborde as causas profundas da guerra, como a expansão da OTAN para o leste e a intenção ucraniana de aderir à aliança militar liderada pelos EUA.


Além da Crimeia, a Rússia insiste que as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye também sejam reconhecidas como parte integrante do território russo — condição até agora rejeitada por Kiev.


Na última semana, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, afirmou que um cessar-fogo total é “irrealista neste estágio”, acusando o Ocidente de utilizar as negociações como cortina de fumaça para continuar rearmando as forças ucranianas.

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