Trump promete "agressividade" contra a China caso volte à Casa Branca
- Núcleo de Notícias
- 5 de fev. de 2024
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Forte candidato à voltar à presidência dos EUA, Trump também adiantou que não reconduziria Jerome Powell ao FED

Agência Brasil
Em sua primeira gestão no comando dos Estados Unidos, Donald Trump não baixou a cabeça para o avanço do dragão chinês sobre a economia global. Em agosto de 2019, logo após Pequim anunciar sobretaxas equivalentes a US$ 75 bilhões sobre produtos de origem norte-americana, o republicano contra-atacou, elevando' as tarifas dos itens comercializados pelo gigante asiático.
Mais de quatro anos após sua derrota para Joe Biden e na iminência de retornar à Casa Branca, o ex-presidente reforçou as intenções de defender a economia do país. Em entrevista à Fox News, Trump disse que repetirá a estratégia tarifária empregada em 2019, caso sua vitória seja confirmada, e adiantou que não manterá o atual presidente do Federal Reserve (FED) no cargo.
“Temos que fazer isso. E as tarifas devem ser maiores (do que 60%)”, afirmou Trump durante participação no programa Sunday Morning Futures.
Já sobre a continuidade de Jerome Powell frente ao FED - o banco central dos EUA - o favorito a vencer as prévias do partido Republicano adiantou que não tem intenção de mantê-lo no comando da entidade que controla a política monetária do país.
“Eu não indicaria (Powell) para o comando do cargo. Acredito que ele deva fazer algo para ajudar os democratas, caso reduza as taxas de juros”, acrescentou.
Taxa de Juros foi mantida pelo presidente do FED
Vale destacar que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não deu indícios de que reduzirá a taxa básica de juros norte-americana tão cedo. Powell alertou na última quarta-feira (31) que o aquecimento do mercado de trabalho pode ser um risco para o aumento do consumo e, por consequência, dos índices inflacionários. Atualmente, o equivalente à Selic dos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,50% desde julho de 2023.
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