Trump confirma tarifa de 25% sobre México e Canadá e endurece discurso contra China
- Núcleo de Notícias
- 31 de jan.
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Medida entra em vigor neste sábado e pode se estender ao petróleo

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, com vigência a partir deste sábado (1º). A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (30), impulsionando o dólar nos mercados globais e aumentando as tensões comerciais na América do Norte.
Trump também declarou que o governo norte-americano prepara novas tarifas contra a China, justificando a medida pela necessidade de interromper o envio de fentanil ao país, uma droga opioide que tem causado uma grave crise de overdose nos EUA.
— A China precisa parar de enviar fentanil para o nosso país e matar nosso povo — afirmou o ex-presidente.
Petróleo na mira das tarifas
O republicano ainda não decidiu se incluirá o petróleo canadense e mexicano na nova taxação. Os Estados Unidos importam cerca de 4,6 milhões de barris de petróleo por dia do Canadá e 563 mil barris do México, segundo a Administração de Informações sobre Energia.
— Podemos ou não [taxar o petróleo]. Vamos tomar essa decisão provavelmente hoje à noite — disse Trump a jornalistas na Casa Branca.
Mesmo diante dos riscos apontados por analistas sobre o impacto econômico da medida, o ex-presidente garantiu que os EUA possuem recursos suficientes para suprir a demanda interna.
— Não precisamos dos produtos que eles têm. Temos todo o petróleo de que vocês precisam. Temos todas as árvores de que vocês precisam, ou seja, a madeira serrada — declarou.
China será alvo de novas sanções comerciais
Além das tarifas para Canadá e México, Trump afirmou que irá aumentar as taxações sobre produtos químicos exportados pela China, em resposta ao envio de insumos utilizados na fabricação do fentanil.
As medidas se somam às tarifas de 10% já aplicadas contra produtos chineses e reforçam a postura protecionista do ex-presidente, que se mantém firme em sua agenda de confronto econômico com Pequim.
A decisão deve gerar repercussões no cenário global, especialmente em meio às disputas comerciais e às negociações entre os EUA e seus parceiros econômicos.
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