Trump anuncia novas tarifas sobre madeira e produtos florestais
- Núcleo de Notícias
- 20 de fev.
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Medida se soma a tarifas sobre automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (19) que adicionará madeira e produtos florestais à lista de bens que enfrentarão tarifas elevadas nos próximos meses. A decisão faz parte de sua estratégia de fortalecimento da economia americana e proteção da indústria nacional contra concorrência desleal.
“Vou anunciar tarifas sobre carros, semicondutores, chips, produtos farmacêuticos e madeira, provavelmente, e algumas outras coisas no próximo mês ou antes”, declarou Trump durante uma conferência em Miami.
Falando a repórteres no Air Force One, o presidente indicou que pretende impor uma tarifa de 25% sobre madeira e produtos florestais a partir de 2 de abril, mesma data prevista para a implementação de tarifas semelhantes sobre automóveis importados. Segundo ele, essas medidas podem gerar uma arrecadação bilionária para os Estados Unidos e impulsionar a produção interna.
Além disso, Trump afirmou que países afetados poderão negociar isenções, desde que eliminem ou reduzam suas próprias barreiras tarifárias contra produtos norte-americanos. A abordagem visa pressionar parceiros comerciais a adotarem medidas mais equilibradas no comércio internacional.
As novas tarifas integram um conjunto mais amplo de políticas protecionistas implementadas desde que Trump reassumiu a presidência há quatro semanas. O republicano já havia imposto uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações da China, justificando a medida pela incapacidade de Pequim em conter o tráfico de fentanil.
Na terça-feira (18), Trump também confirmou planos para impor tarifas de 25% sobre semicondutores e produtos farmacêuticos, com aumentos graduais ao longo de um ano. Segundo ele, a intenção é incentivar a instalação de fábricas desses setores em solo americano.
Na semana passada, o presidente anunciou tarifas recíprocas contra países que impõem barreiras comerciais aos produtos dos EUA. A decisão busca forçar uma abertura maior dos mercados internacionais para as exportações norte-americanas, reduzindo déficits comerciais históricos.
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