Presidente eleito dos EUA destaca posição sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, criticando a escalada e defendendo uma solução diplomática
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou que não pretende cortar completamente a ajuda à Ucrânia como parte de um esforço para mediar a paz com a Rússia. Em entrevista à Time, após ser nomeado Pessoa do Ano de 2024 pela revista, Trump enfatizou que “não abandonar” Kiev é essencial para alcançar um acordo.
Busca por um Acordo
Ao ser questionado repetidamente sobre se Washington retiraria o apoio à Ucrânia, Trump respondeu: “Eu quero alcançar um acordo, e a única forma de fazer isso é não abandonar. Você entende o que isso significa, certo?”
Trump evitou entrar em detalhes sobre seu plano de paz, afirmando que expor a estratégia antes do momento apropriado poderia torná-la ineficaz. Ele reafirmou sua visão de que o conflito deveria ter sido evitado e culpou a administração de Joe Biden por permitir que a situação escalasse: “Isso é uma loucura. Estamos apenas escalando essa guerra e tornando tudo pior.”
Contexto da Ajuda Americana
Desde o início do conflito, o Congresso dos EUA aprovou mais de US$ 180 bilhões em ajuda militar, humanitária e econômica à Ucrânia. Além disso, Washington fornece informações de inteligência e suporte logístico a Kiev, algo que Moscou considera uma provocação direta.
Na semana passada, o Pentágono anunciou mais US$ 1 bilhão em assistência militar, enquanto o Tesouro dos EUA enviou US$ 20 bilhões em empréstimos, garantidos por ativos congelados do governo russo. Moscou criticou duramente essa medida, chamando-a de “roubo descarado”.
Uma Abordagem Diferente
Trump destacou que sua visão para a paz envolve negociação direta, lamentando as pesadas perdas humanas em ambos os lados e se comprometendo a buscar uma resolução para o conflito: “Eu discordo de tudo isso porque nunca deveria ter acontecido.”
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