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Tragédia no RS deve causar recessão econômica ao estado, aponta Fiesp

Estimativa feita pela Fiesp também aponta prejuízos indiretos ao estado de São Paulo


Fiesp detalha "naufrágio" do PIB gaúcho em 2024

Os cálculos relacionados aos prejuízos causados pelas inundações e deslizamentos no Rio Grande do Sul não param. Um dos mais preocupantes foi divulgado nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo a entidade, o impacto gerado pela tragédia humanitária deve ser de quase R$ 40 bilhões no Produto Interno Bruto brasileiro de 2024.


Em termos comparativos, o estudo mostrou que a economia gaúcha teria potencial para crescer em torno de 4,7% neste ano. Contudo, a destruição de lavouras e o comprometimento de maquinários na indústria deve derrubar o PIB do estado, forçando uma queda de 0,6% na cadeia produtiva até dezembro. Em um plano geral, o Rio Grande do Sul contribui com uma taxa de 6,5% na produção de riquezas do Brasil.


Conforme a Fiesp, a queda de mais de 5 pontos percentuais não é novidade para o Rio Grande do Sul. O estado já havia sido gravemente afetado em outras oportunidades, como em 2008. Na ocasião, a economia foi duramente afetada pela passagem de um ciclone extratropical na região.


Desastre no RS afeta diretamente São Paulo


Além da estimativa sobre as perdas locais, a catástrofe climática afetará, por tabela, o estado de São Paulo, que permanece como a maior força econômica do país. A paralisação de atividades no Rio Grande do Sul prejudicará indiretamente diversos segmentos econômicos paulistas, como finanças, seguros, previdência complementar, refino de petróleo, comércio atacadista e varejista, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, correios e transportes.

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