Prefeitos foram a Brasília exigir ajuda do governo Lula, que até agora provou ser insuficiente
A longa espera pela ajuda financeira ao Rio Grande do Sul mobilizou um grupo de prefeitos do estado a protestar contra o governo Lula. Sem recursos para reconstruir seus municípios, a saída encontrada foi viajar a Brasília para exigir do presidente receitas para recompor as perdas catastróficas geradas pelas enchentes.
Enquanto Lula anunciava o Plano Safra, os prefeitos gaúchos se posicionaram em frente ao Palácio do Planalto, onde chegaram a ser afastados pela segurança da Presidência.
“Queremos a garantia da recomposição do ICMS e ISS, a contar do primeiro de maio e (os repasses) do Fundo de Participação de Municípios) para demais municípios que não estão em calamidade”, afirmou o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Marcelo Arruda, logo após reunião com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
“A gente pede uma mobilização a mais. Um esforço a mais para que o Rio Grande do Sul seja capaz de superar esse momento delicado e haja a recomposição da arrecadação. Os estados e os municípios não podem emitir dívidas. A União tem essa capacidade, por isso é ela que deve prestar o socorro, que até agora não veio”, reiterou o governador Eduardo Leite (PSDB).
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