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Tesouro Nacional faz alerta sobre "supersalários" do funcionalismo

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, pediu ao governo Lula para cortar penduricalhos e evitar novos bloqueios no orçamento


Secretário do Tesouro Nacional quer cortar penduricalhos


O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, voltou a alertar governo Lula sobre o perigo iminente de não cumprir a meta fiscal nos próximos anos.  Conforme o economista, uma das medidas prioritárias seria a de colocar um teto nos salários para evitar que haja bloqueios orçamentários mais rigorosos.


"O ministro Fernando Haddad já comentou que está super aberto a uma discussão pelo lado da despesa. Vamos começar, para dar o exemplo, pelo andar de cima. Vamos discutir penduricalhos, a regulamentação de teto do funcionalismo. Tudo tem que ser reavaliado e discutido", afirmou Ceron.


Tesouro Nacional sugere eliminar “penduricalhos”


Atualmente, o valor máximo pago a um funcionário público é de R$ 44.008,52 -  salário equivalente um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção do Tesouro Nacional é evitar que haja excesso de adicionais nos vencimentos - os chamados “penduricalhos” para não comprometer o orçamento. 


Entre as sugestões apresentadas pelo Tesouro ao ministro Fernando Haddad está o projeto de lei que regulamenta o teto do funcionalismo. Após aprovada em julho de 2021 na Câmara, a matéria voltou ao Senado, onde aguarda por votação.


O governo ainda tenta barrar a PEC de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que turbina os salários de juízes que deve causar impacto de R$ 42 bilhões por ano aos cofres públicos.

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