Em discurso sobre heranças, Lula deixou claro que brasileiro precisa pagar mais impostos para saciar a fome de seu governo
Dos mesmos autores de “o cara que consome carne de qualidade pode pagar um impostozinho”, a bola da vez na lista infinita de tributações que o presidente da república diz achar “não ser nada” é um antigo alvo dos socialistas: a herança do brasileiro que passou a vida pagando impostos para deixar algo significativo para seus entes queridos.
Após reclamar da internet pelos memes “injustos” criticando a sanha de criar taxas atrás de taxas, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a única política econômica de seu terceiro mandato: a de criar mais impostos.
Desta vez, ao discursar no aniversário de 10 anos do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Buri (SP), o morador do Palácio do Planalto comparou o Brasil aos Estados Unidos, em tom de reclamação.
“Nos Estados Unidos, como o imposto é caro, você tem muitos empresários que fazem doação de patrimônio para universidade, para institutos, para laboratórios. Aqui no Brasil você não tem. Não tem ninguém que faça doação, porque o imposto sobre herança é nada. É só 4%”, ruminou o chefe do executivo.
“Nos Estados Unidos, quando uma pessoa tem herança e ela morre, 40% da herança é paga sem imposto. Uma fazenda dessa, se fosse vendida para herdeiros, 40% era para imposto”, comparou.
Heranças na mira da Reforma Tributária
Quem acompanha o Rumo Econômico, já está ciente de que a bancada petista - aliada aos “auto-intitulados defensores do povo” - torce para que o texto de regulamentação aprovado na Câmara dos Deputados seja ratificado pelo Senado com a tributação do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre planos de previdência privada, incluindo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
A gananciosa intenção de taxar o brasileiro em mais uma modalidade foi criticada duramente pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
“O efeito prático do ITCMD é diminuir os recursos que estarão disponíveis para enfrentamento dos desafios inerentes a esse momento de perda com queda da renda familiar”, destacou a entidade, responsável por mais de 11 milhões de famílias com planos de previdência privada.
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