STF ignora estado de saúde e intima Jair Bolsonaro em leito hospitalar
- Núcleo de Notícias
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Suprema Corte desrespeita ex-presidente e impõe constrangimento judicial em meio à recuperação de cirurgia complexa

O Supremo Tribunal Federal deu mais um passo rumo ao desrespeito institucional e à perseguição política ao intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro em pleno leito hospitalar, onde se recupera de uma delicada cirurgia abdominal. A atitude, revelada nesta quarta-feira (23), chocou apoiadores e evidenciou o clima de hostilidade por parte da Corte contra aquele que comandou o Brasil até 2022.
A cena descrita por aliados é estarrecedora: um oficial de Justiça teria comparecido diretamente à unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital DF Star, em Brasília, para entregar pessoalmente a intimação referente ao início da ação penal que acusa Bolsonaro de suposta tentativa de golpe de Estado. A justificativa? O fato de o ex-presidente ter participado de transmissões online nos últimos dias — algo que, segundo o STF, seria suficiente para concluir que ele estava em condições de ser citado formalmente.
Em nota, o Supremo afirmou: “A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”. A argumentação ignora completamente a gravidade do estado clínico de Bolsonaro, que permanece sob cuidados médicos intensivos.
Com isso, inicia-se a contagem do prazo de cinco dias úteis para apresentação da defesa do ex-presidente — um rito processual comum, mas que, neste caso, assume contornos de humilhação, pela forma com que foi conduzido. A acusação envolve outros nomes ligados ao governo anterior e tenta construir a narrativa de que houve um plano para permanecer no poder após o resultado das eleições de 2022 — acusação que segue sem provas consistentes, mas que continua sendo usada como instrumento de intimidação contra adversários políticos.
A ação do STF tem gerado forte indignação, com mais uma demonstração de abuso por parte do Judiciário contra uma liderança popular, que, mesmo fora do cargo, segue sendo alvo constante de perseguição.
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