Em nova "virada de casaca", Tebet afirma que escolha "é um direito de Lula"
TSE
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), defendeu o direito de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poder escolher o ex-ministro Guido Mantega para atuar em seu governo. Em entrevista concedida à CNN Brasil, Tebet afirmou que Lula vê em Mantega “um parceiro” e que ele somente não retornará "porque a atual legislação não permite".
“A partir do momento em que o presidente vê na figura do ex-ministro Guido Mantega um parceiro e tenta com isso colocá-lo na economia, na política, ou seja, ao seu lado, é direito do presidente”, afirmou Tebet. "Em se vendo que o estatuto das estatais não permite, o errado seria se o presidente insistisse", acrescentou.
O nome de Mantega, vale lembrar, acabou protagonista de um imbróglio que levou a Vale perder R$ 48 bilhões em valor de mercado, após Lula tentar emplacar o petista como CEO da companhia.
Tebet: “Dilma é honesta”
Crítica ferrenha do PT desde o impeachment de Dilma Rousseff, Simone Tebet disse ainda em 2022 que houve corrupção na Lava Jato sob comando dos governos petistas.
"A Lava Jato cumpriu um papel muito importante para o Brasil. Não adianta o PT dizer que não, que não houve corrupção. Ninguém devolve R$ 6 bilhões se não devia", declarou ao UOL em 2022.
Simone Tebet - que decidiu apoiar Lula no segundo turno das eleições de 2022 após negociar um cargo na gestão - também suavizou sobre a saída de Dilma do governo pelo crime de improbidade.
“Acho que a presidente Dilma é uma pessoa honesta. A questão é que o processo de impeachment é baseado em uma lei que fala que é crime de responsabilidade, entre outras coisas, contabilidade criativa a e pedalada fiscal. Precisamos atualizar esta lei”, declarou a ministra à Veja,
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