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Setor imobiliário pode ter quadro agravado antes de uma recuperação

Analistas divergem quanto à profundidade do impacto da desvalorização dos imóveis perante o mercado

A desvalorização de imóveis tem sido uma tendência constante desde a crise sanitária de 2020, tendo em vista o crescente aumento nas taxas de juros realizadas pelos bancos centrais de todo o mundo. O cenário atual preocupa não apenas empresários do ramo, mas todo o mercado que tem ainda fresca em sua memória a lembrança da grande crise de 2007/2008 e que deu início a uma tendência de financiamentos de imóveis a longo prazo e juros baixíssimos.


Com início no ano de 2022, o recente aperto monetário realizado pelos bancos centrais é o mais intenso registrado nos últimos 40 anos e tem feito as vendas de ativos imobiliários decaírem fortemente em diversos países, especialmente nos mais abastados, fato que tem imposto perdas significativas de dinheiro aos proprietários.


Alguns analistas questionam e chegam a arriscar a opinião de que a pior fase já passou, e que assim como o recente aumento das taxas de referência em 0,25% realizado pelo Federal Reserve e o Banco da Inglaterra outros bancos centrais pelo mundo não devem realizar novo aumento em um curto prazo. Caso o “fundo do poço” do setor imobiliário esteja próximo, os analistas acreditam que a crise do setor não seja tão profunda quanto o esperado.


Em contrapartida, outra parcela dos analistas acredita que uma visão mais otimista pode ser imensamente equivocada mediante o pouco tempo decorrido desde que as medidas de aumento das taxas de juros foram tomadas, podendo demorar um tempo acima do esperado para surtir o efeito desejado pelo mercado imobiliário.


O padrão norte americano de taxas prefixadas para hipotecas a longo prazo está deixando os EUA, e mantendo uma existência semelhante principalmente na Grã-Bretanha, onde passaram a ser aplicadas com prazos reduzidos, ou seja, de em média dois anos. Nessa região, após o período pandêmico, cerca de 40% das famílias que possuem hipotecas deverão mudar para imóveis mais baratos para poder arcar com as parcelas.


Segundo informações da OCDE, países como Austrália, Nova Zelândia e Suécia, cujos governos injetaram enormes quantias em dinheiro e juros baixos, adotando financiamentos com taxas variáveis, começaram mais rapidamente a sentir o aumento de preços no setor de imóveis, principalmente pela rápida reação de seus bancos centrais ao aumentarem as taxas de juros como resposta à inflação. Desta maneira, Nova Zelândia e Suécia tiveram queda de 14% nos preços dos imóveis desde o pico. Seguindo esta tendência, o banco Goldman Sachs projeta declínios de 19% na Nova Zelândia, 17% na Suécia e 15% Austrália.


FONTE/CRÉDITOS: Rumo Econômico com informações de Invest News

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