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Senador Girão condena decisão do STF que facilita o aborto

Senador cearense afirmou que Alexandre de Moraes ignorou resolução do Conselho Federal de Medicina


Eduardo Girão classificou a decisão de Moraes de "desumana"

Em reação à recente decisão do STF - que atendeu a um pedido do PSOL para voltar a permitir o aborto após 22 semanas de gestação - o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou de forma dura o papel do judiciário, classificando a posição do ministro Alexandre de Moraes como “cruel e desumana”.


“A assistolia consiste na injeção de altas doses de cloreto de potássio no coração de bebês, de bebês, de crianças, com mais de 22 semanas de gestação, provocando o primeiro assassinato, ainda no útero materno, para então possibilitar o parto antecipado da criança, já morta”, apontou Girão.


O senador relembrou que a resolução 2.378 do Conselho Federal de Medicina (CFM) permitiria que a criança pudesse ser recebida pela assistência social e encaminhada para a adoção, em vez de ser morta.


“Com essa resolução [do CFM], crianças de mais de 22 semanas passariam, então, a ter direito ao parto antecipado e, caso a mãe não quisesse permanecer com o filho, ele deveria ser encaminhado para adoção. Mas, mesmo com todos esses argumentos do Conselho Federal de Medicina, Alexandre de Moraes resolve atender ao pleito do PSOL”, lamentou o senador.


Eduardo Girão encerrou seu discurso no plenário, apontando que somente um processo de impeachment poderia devolver o equilíbrio entre os poderes, há muito tempo perdido.


“No dia em que esta Casa abrir um processo de impeachment, quando começar a analisar o processo, porque só o Senado pode fazer isso, nós teremos um Brasil diferente, porque vai ter um efeito pedagógico, um efeito que é o reequilíbrio entre os Poderes, vai voltar a existir. E só assim teremos de volta a democracia perdida”, concluiu.

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