Caso aprovado, economista substituirá Roberto Campos Neto no final do ano
Na próxima terça-feira, 8 de outubro, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal irá sabatinar Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Banco Central (BC). Se aprovado pela CAE, a indicação segue para uma votação final no Plenário do Senado no mesmo dia, determinando se Galípolo assumirá o cargo atualmente ocupado por Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro.
Galípolo, que é o atual diretor de Política Monetária do BC, foi nomeado pelo governo em 2 de setembro de 2023. Desde então, sua indicação tem sido tratada como parte da estratégia de Lula para alinhar o Banco Central à política econômica de seu governo, substituindo Campos Neto, escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O nome de Galípolo foi comunicado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e será votado em 8 de outubro, após a sabatina conduzida pelo relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo.
A aprovação de Galípolo depende de uma maioria simples de votos tanto na CAE quanto no Plenário, sendo que ambos os processos são realizados por votação secreta.
Com 42 anos, Gabriel Galípolo nasceu em São Paulo e ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda sob a gestão de Fernando Haddad, além de ter passado por diferentes postos no setor financeiro. Atualmente ocupa o cargo de Diretor de Política Monetária do Banco Central do Brasil.
Caso seja aprovado, Galípolo terá a missão de conduzir o Banco Central por quatro anos, período que se estenderá em meio a um cenário de desafios econômicos complexos.
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