"Emendas Pix" devem ser pagas a parlamentares, apesar da legislação sobre eleições vedar a prática
A farra do Orçamento Secreto - rebatizado de forma estratégica como “Emendas Pix” - deve voltar a tomar conta das eleições municipais deste ano.
Após acordo firmado entre lideranças do Congresso comandadas por Arthur Lira (PP-AL) e o presidente Lula, deputados e senadores devem ser agraciados com mais R$ 10 bilhões em pleno ano de eleições. Pior do que isso: os repasses não terão qualquer transparência, desobedecendo recente decisão do Supremo Tribunal Federal.
Depósitos já garantidos
Conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo, os repasses já começaram em janeiro, com R$ 20,9 bilhões em emendas pix computados até junho - valor que representa 60% do planejado para 2024. Pela lei, a partir de 1º de julho, mais pagamentos dessa modalidade não poderiam mais ocorrer, por ferirem as regras determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Apesar do impedimento (que só permite emendas para obras em andamento), mais R$ 5 bilhões deverão ser enviados aos parlamentares na próxima sexta-feira (5). Já os outros R$ 5 bilhões restantes aguardam determinação do Palácio do Planalto para agraciar os políticos.
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