PIB só não foi negativo porque consumo permaneceu em alta no período
"Companheros de PIB" - Agência Brasil/EBC
Em um de seus costumeiros rompantes contra seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nos primeiros meses de seu terceiro mandato que “a economia brasileira não cresceu nada em 2022”.
Palavras do petista em março durante o “relançamento” do programa assistencial Bolsa Família:
“A economia brasileira não cresceu nada, nada no ano passado, Então, o desafio que nós temos agora é fazer a economia voltar a crescer. E nós temos que fazer investimento. Não permitir que nenhuma obra continue paralisada neste país”.
Cerca de 8 meses mais tarde, a “espetacular retomada” do crescimento antecipada por Lula não tem sequer superado os resultados da gestão anterior.
Segundo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre de 2023. O resultado representa queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior, quando a economia teve alta de 1%.
Para o IBGE, a queda de desempenho do PIB no trimestre poderia ter sido mais significativa se o consumo das famílias não sustentasse o crescimento econômico. Em contrapartida, os investimentos no setor produtivo calculados pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) caíram 2,5% em relação aos três meses passados.
PIB deve igualar desempenho de 2022 considerado “nulo” por Lula
Apesar de não ter apresentado qualquer programa de incentivo à produção a não ser propostas de aumento tarifário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse estar otimista quanto a um fechamento de 3% no PIB em 2023 - quase o mesmo desempenho de 2022, fortemente criticado por Lula.
“Com a aprovação das medidas econômicas que estão sendo discutidas no Congresso, as pessoas podem acreditar que a economia brasileira ficará "cada vez mais forte", previu Haddad.
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