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Rússia tem forte redução na fuga de capitais

Resultado positivo é fruto da acelerada recuperação econômica do país

Crédito da imagem: REUTERS/Dado Ruvic


Em declaração à Duma Estatal, na última quinta-feira (23), a chefe do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiullina, revelou que em comparação com 2022, a fuga de capitais do país foi seis vezes menor em 2023.


Segundo a executiva, a recuperação econômica da Rússia mediante o impacto causado pelas sanções ocidentais é uma realidade que alcançou resultados práticos antes mesmo do que era esperado em todas as previsões. Na verdade, a economia continua a crescer, enfatizou.


Na avaliação de Nabiullina, o enfraquecimento da moeda nacional, o rublo, como também a inflação, não estão ligadas à fuga de capitais, e sim, são resultado de alterações sofridas pela balança comercial. Na prática, a produção econômica, o consumo e o investimento em capital fixo alcançaram uma recuperação.


A chefe da instituição financeira declarou ainda que foi necessário agir "de forma decisiva" em prol de evitar que uma espiral inflacionária se desenrolasse e prejudicasse o crescimento dos rendimentos reais da população. Em outubro, com o aumento da taxa de juros para 15%, novo parâmetro foi estabelecido, sugerindo uma política monetária mais "expansionista", segundo ela.


Ainda de acordo com a presidente da agência reguladora, o Banco Central da Rússia projetou que a inflação retornará em 2024 aos 4% estabelecidos como meta, o que abrirá caminho para que em breve uma redução gradual da taxa de juros básica possa retroceder.


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