Rumo Econômico alerta: Selic pode voltar a subir para conter inflação
- Instituto Democracia e Liberdade
- 26 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Taxa Selic - atualmente em 10,50% ao ano - poderá ser reajustada pelo Banco Central ainda em 2024

As próximas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) agendadas para 30 e 31 deste mês podem trazer uma novidade indesejada para o governo Lula: apontar para a primeira alta da taxa Selic no ano, atualmente em 10,50%.
Embora toda a pressão exercida pela gestão petista indique que os juros possam, de fato, ficar inalterados, o mercado financeiro não será surpreendido caso a entidade decida reajustar o valor referencial em pelo menos 0,25 ponto percentual ainda em 2024.
O motivo é evidente: em 12 meses, a variação do IPCA-15 atingiu 4,45% - índice acima dos 3,19% registrados em 2023 e superior aos 4,06% computados em junho deste ano.
Rumo Econômico alertou para possível alta da Selic
Uma eventual atuação mais agressiva do Copom foi alertada pelo estrategista-chefe do Rumo Econômico. Em artigo publicado nesta semana, Carlos Dias descreveu os fatores que podem deixar o custo do dinheiro mais caro.
“A inflação anual do Brasil apresentou uma aceleração superior às expectativas de todos os analistas no início de julho, corroborando as apostas dos agentes econômicos de que o Banco Central será obrigado a elevar a taxa básica de juros ainda este ano, após a manutenção da estabilidade na próxima semana”, destacou Carlos Dias.
O Estrategista-Chefe do Rumo Econômico ainda destaca a forte influência da alta dos combustíveis na inflação, o que deve gerar medidas drásticas do BC para manter a meta.
“As perspectivas de retomada do ciclo de flexibilização monetária, interrompido pelo Banco Central em junho, tornaram-se ainda mais remotas nas últimas semanas, com os analistas de mercado mais pessimistas”, apontou Dias.
“O grupo de combustíveis apresentou uma alta de 1,39% no mês, após a Petrobras, empresa estatal brasileira de petróleo, promover o primeiro aumento nos preços da gasolina em quase um ano no início de julho (...). As pressões inflacionárias sobre os preços ao consumidor tendem a se intensificar nos próximos meses, em decorrência da depreciação do real, à medida que o governo enfrenta dificuldades para implementar cortes orçamentários”, reiterou.
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