Rombo no INSS do funcionalismo público derruba investimentos
- Núcleo de Notícias
- 30 de jan. de 2024
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Gastos com a previdência dos servidores públicos reduziram investimentos federais para 2,2%

INSS
Ao longo do primeiro ano de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mandou um recado direto à sociedade: a contração de funcionários para as estatais seria uma das marcas registradas de seu governo. O inchaço da máquina pública, entretanto, deve pesar no futuro da previdência social, que já sofre com o crescimento da dívida.
Dados apurados junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) apontam que o déficit referente ao Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) já atingiu a marca de R$ 6 bilhões. O rombo é considerado um dos motivos centrais da queda de investimentos na economia nacional.
Reforma da previdência foi insuficiente para diminuir o rombo
Embora a reforma da Previdência concluída no primeiro ano de Jair Bolsonaro (PL) tenha sido uma tentativa de reduzir os débitos do setor, nos últimos 30 anos as despesas com o setor equivalentes ao total de gastos da União subiram de 19,2% para 51,8%. Esse aumento abrange as esferas federal, estadual e municipal.
Com isso, os investimentos federais despencaram de 16 % para 2,2%. O motivo da acentuada queda foi o remanejamento das verbas discricionárias para dar conta dos gastos previdenciários, que não param de subir.
A queda na aplicação de recursos públicos também tem influência direta no baixo crescimento do PIB registrado nos últimos anos. De acordo com dados fornecidos pelo IBGE, a taxa de investimento em infraestrutura despencou de 5,1% para 0,6% do PIB entre 1980 e 2022.
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