Inflação como alvo
Na Super Quarta, dia em que coincidem as reuniões dos Comitês de Política Monetária dos Bancos Centrais dos Estados Unidos e do Brasil, o Fomc do FED promoveu uma elevação de 0,25 p.p na taxa de juros, o que já era esperado pelo mercado. Lembrando que essa taxa de juros, fica dentro de uma banda, que agora vai para a faixa entre 4,50% e 4,75%.
Até janeiro de 2022, os juros nos EUA estavam entre 0% e 0,25% e a partir daquele momento começaram a sofrer as elevações. Embora tenha subido pela oitava vez consecutiva, os juros nos Estados Unidos vêm desacelerando. A primeira alta foi uma de 0,25%, seguida de uma de 0,50% e após, outras quatro seguidas de 0,75% e então uma de 0,50% em dezembro de 2022. A última vez que os juros norte-americanos estiveram nesse patamar foi em setembro de 2007.
Desde a reunião passada, os membros do Fomc, o Copom americano, destacavam a desaceleração da inflação e, por consequência, dos juros. Para as próximas reuniões, porém, o discurso segue bem parecido com o do Comitê de Política Monetária do Brasil. Os preços estão diminuindo, mas ainda seguem em patamares altos. Assim, o comitê seguirá vigilante para avaliar se as medidas continuarão sendo suficientes para a baixa gradual da inflação.
Outro ponto de atenção são os dados sobre emprego, que têm vindo bons. Embora isso seja bom para o cidadão, de forma geral, o fato liga um alerta, pois indica que a economia ainda está aquecida e pode levar a um possível aumento do consumo e dos preços. Por esse cenário, o mercado não espera que a entidade dê início a um ciclo de cortes tão cedo.
FONTE/CRÉDITOS: Rumo Econômico com Nelogica
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