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Remédio para conter a inflação faz retrair PIB da Zona do Euro

Banco Central Europeu manteve juros em 4%, reduzindo a inflação e contraindo o PIB no continente

BCE


Os efeitos da pandemia de covid-19 não cessaram com o fim da crise sanitária decretado em 2023 pela Organização Mundial de Saúde. A prova de que a economia global deverá penar por muitos anos tem se replicado pelos principais mercados. Depois de China e Estados Unidos, chegou a vez da Zona do Euro colecionar mais um resultado negativo.


Para controlar a inflação - prática que já tem sido aplicada de forma contínua pelo banco central norte-americano - a Zona do Euro manteve os juros básicos em alta para controlar a inflação do bloco. O resultado pode ser refletido no Produto Interno Bruto do terceiro trimestre.


Na Alemanha - a principal potência econômica europeia - o PIB ficou negativo em 0,1% no período, após registrar -0,4% e 0% nos dois trimestres anteriores.


Os demais pesos-pesados do continente também registraram maus resultados no 3º tri: ligeira alta de 0,1% na França, estagnação na Itália e crescimento de 0,3% na Espanha.


Juros altos foram mantidos em outubro pelo BCE


Com inflação persistente por meses, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu controlar o ímpeto consumista no Velho Continente, com a manutenção de 4% na taxa de juros anual (equivalente à Selic brasileira).


A decisão resultou na queda da inflação média nos países da Zona do Euro. Segundo a Eurostat, o índice ficou em 4,2% em outubro - queda de 0,3% em relação a setembro.


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