Reforma de Lula deve encarecer ainda mais o mercado imobiliário brasileiro
- Núcleo de Notícias
- 16 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Alerta sobre alta de impostos vem de 28 entidades do setor imobiliário. Governo nega aumento

Imposto sobre o petróleo cru. Fim da isenção às blusinhas compradas nos sites Shein e Shopee. Taxação das apostas esportivas online - e muito mais.
Nos últimos dias, uma enxurrada de memes invadiu as redes sociais, relembrando as únicas medidas econômicas tomadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desde que foi escolhido como única opção disposta a assumir o cargo: aumentar impostos.
A resposta do governo às críticas veio por meio do PT. O partido garantiu: até o fim de 2026, o poste de Lula ficará reconhecido pelo cidadão por ter reduzido a carga tributária.
Enquanto isso não acontece, representantes do mercado imobiliário e da construção civil afirmam que a reforma tributária, prestes a ser regulamentada no legislativo, irá elevar os preços da moradia para toda a população, assim que o período de transição for concluído.
Por meio de nota, 28 entidades do setor assinaram uma nota conjunta, alertando a sociedade para os efeitos da proposta de emenda à constituição que será agora será analisada pelo Senado Federal.
"Os estudos técnico-econômicos, realizados por especialistas independentes, de forma transparente e fundamentada, demonstram claramente que vai aumentar a carga tributária sobre moradia em todas as suas formas de atendimento - seja uma casa, apartamento, aluguel ou lote", destaca a carta assinada por 28 entidades imobiliárias.
Reforma tributária deve encarecer aluguel em mais de 136%
Conforme os cálculos dos especialistas, o ponto central que deve desencadear os valores dos imóveis envolve a taxação antecipada de planos de previdência privada transmitidos a beneficiários por meio de herança. Segundo os especialistas, a operação imobiliária já é tributada via ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis).
A resposta do Ministério da Fazenda indicou justamente o contrário. Por meio de nota, a equipe comandada por Haddad afirmou que "não haverá nenhum aumento relevante de custos em comparação à situação atual, e os imóveis populares serão menos tributados que os de alto padrão”.
Por sua vez, os setores discordaram do governo Lula com veemência e ainda mostraram os números. Segundo as entidades, somente as operações de locação precisarão de um redutor de 80% na tributação. Caso isso não ocorra, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil calculou que os preços dos aluguéis devem disparar 136,22%, afetando profundamente - e de forma negativa - o mercado.
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