Juros altos e ambiente econômico interno estão favoráveis ao crescimento
A moeda brasileira, o real, tem mantido um quadro curioso de constante fortalecimento perante o dólar americano, com o câmbio chegando a se sustentar inferior a R$ 5. Entre as explicações viáveis para o fenômeno podem ser observados o ambiente econômico interno mais favorável, o juro real mais baixo, o superávit da balança comercial do Brasil e as exportações elevadas, principalmente do agronegócio.
Tendo em vista a safra de soja, as exportações de petróleo e do minério de ferro, a balança comercial do país alcançou em maio o maior superávit em todos os meses da série histórica, iniciada em 1989. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que também informou em sua última atualização que o Brasil exportou US$ 11,378 bilhões a mais do que importou em maio. Ou seja, US$ 33,067 bilhões em exportações contra US$ 21,689 bilhões em importações, um recuo de 12,1% perante o mês anterior.
O dólar chegou a atingir o valor de R$ 4,94 em 12 de abril, e a partir disso foi negociada abaixo dos R$ 5 a maior parte dos dias, chegando a atingir o menor valor desde maio de 2022 no dia 19 de junho do corrente ano, ao preço de R$ 4,7751.
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