Segundo a Austin Rating, PIB somado entre julho e setembro colocou Brasil na 28ª colocação global
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Acusado de representar o “fracasso das políticas neoliberais” na economia, o governo Bolsonaro, representado pelo ministro Paulo Guedes, chegou ao final de 2022 como a 9ª maior potência no quesito Produto Interno Bruto nominal. No total, as riquezas acumuladas do Brasil somaram US$ 2,1 trilhões no período, superando Canadá, Rússia e México na reta final.
No que pese a ligeira desaceleração detectada nos últimos meses do ano passado, a economia brasileira permaneceu sólida durante praticamente os dois primeiros trimestres do governo Lula, graças ao legado de bases sólidas. O chamado “efeito Paulo Guedes”, entretanto, parece ter se esgotado no terceiro tri.
Segundo aponta o levantamento da agência de risco Austin Rating, o Brasil encerrou o percurso pelos meses de julho, agosto e setembro como o 28º entre os 51 PIB mais fortes do mundo.
Com crescimento praticamente estável de 0,1%, o produto interno bruto nacional ficou atrás de diversos países emergentes, entre eles Filipinas (alta de 3,3%), Malásia (2,6%), Nigéria (2,3%), Turquia (0,3%) e Chile (0,3%).
Haddad aposta em Selic mais baixa e na reforma tributária para retomar PIB
Na contramão do resultado pífio obtido pelo Brasil no terceiro trimestre de 2023, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), admite apostar tudo em pautas como a da reforma tributária, à espera de votação final na Câmara, e no corte da Selic do Banco Central, para retomar o caminho do crescimento.
“O Banco Central começou a cortar a taxa de juro a partir de agosto. Então eu quero crer, com as medidas que nós estamos tomando no Congresso, o Congresso aprovando as medidas que nós encaminhamos, incluindo a reforma tributária, o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte”, ressaltou.
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