Queda do poder de compra do brasileiro afeta balanço dos shoppings
- Núcleo de Notícias
- 11 de jul. de 2024
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Acumulado de janeiro a maio aponta queda de 0,4% em compras feitas nos shopping centers

Embora o governo ainda ofereça números positivos sobre a economia, os cálculos divulgados na gestão do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não têm sido traduzidos em resultados práticos.
Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas no segmento ainda estão longe de retomarem os tempos que antecederam a pandemia de covid-19. Em abril, o comércio no segmento registrou alta de apenas 1,50% no consumo, o que ficou bem abaixo das expectativas da entidade.
“O momento é estranho. Os números operacionais da indústria de shoppings também estão bons. Mas as vendas estão andando de lado. A percepção é que poderiam estar melhores, mas estão abaixo do esperado”, ratificou o presidente da entidade, Glauco Humai.
Mesmo com a recuperação em comparação a abril, quando as vendas em shoppings despencaram 7,9%, o resultado obtido no acumulado de 2024 ainda é decepcionante. Segundo a Abrasce, entre janeiro e maio, o comércio nos centros de compras acumula queda no valor nominal de 0,4%.
O resultado apresentado pela entidade ainda pode sofrer nova baixa, caso os resultados referentes a junho sejam confirmados. De acordo com a associação, o comércio de produtos ligados ao Dia dos Namorados sofreu baixa de 1,8% no último 12 de junho, o que deve interferir negativamente no balanço mensal.
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