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Putin ironiza Macron e rejeita recuo na Ucrânia: "Esqueceram o que aconteceu com Napoleão"

Líder russo descarta retirada de territórios ocupados e reforça tom desafiador contra o Ocidente



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (6) que qualquer acordo de paz na Ucrânia deve garantir a segurança de Moscou a longo prazo e rejeitou qualquer possibilidade de recuo dos avanços militares conquistados durante a guerra. Em um encontro com familiares de soldados russos mortos no conflito, Putin reforçou a posição do Kremlin e aproveitou para provocar o presidente da França, Emmanuel Macron, ao lembrar o fracasso da invasão de Napoleão à Rússia em 1812.


“Ainda há pessoas que querem voltar à época de Napoleão, elas se esquecem de como isso terminou”, disse Putin, sem citar diretamente o líder francês.


As declarações surgem em meio ao reposicionamento geopolítico promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que interrompeu o envio de ajuda militar a Kiev e abriu negociações diretas com Moscou. Com essa mudança, aliados europeus têm expressado preocupação e buscado alternativas para reforçar suas defesas diante da postura mais conciliatória de Washington em relação ao Kremlin.


Macron irrita Moscou e cogita reforço militar europeu


O governo francês aumentou a tensão com a Rússia nesta semana após Macron classificar Moscou como uma ameaça à Europa e sugerir que a França poderia expandir seu escudo nuclear para proteger aliados do continente. O presidente francês também anunciou planos para reunir chefes militares europeus a fim de discutir o envio de tropas para a Ucrânia como força de manutenção da paz caso um acordo seja alcançado.


Em resposta, veículos russos ridicularizaram Macron, chamando-o de "Micron" e o comparando ao próprio Napoleão. Putin, por sua vez, aproveitou a referência histórica para reforçar sua retórica de que o Ocidente subestima a resistência russa.


Negociações e impasse territorial


Fontes indicam que Putin estaria aberto a negociações com Trump, mas sob a condição de que a Ucrânia abdique de suas aspirações de entrar para a Otan e aceite a perda territorial de quatro regiões parcialmente controladas por Moscou. A posição do Kremlin contrasta com os esforços europeus para garantir apoio militar contínuo a Kiev, enquanto o governo ucraniano tenta reagrupar suas forças diante do novo cenário internacional.


Com os EUA retirando seu apoio militar, os países da União Europeia debatem estratégias para reforçar suas capacidades de defesa, enquanto Moscou se mantém firme na intenção de consolidar seus avanços no território ucraniano.

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