PT e MST reforçam aliança com regime ditatorial venezuelano
O ditador venezuelano Nicolás Maduro convidou representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Partido dos Trabalhadores (PT) para a sua posse, marcada para a próxima sexta-feira (10). Ambas as organizações confirmaram presença no evento, que ocorrerá em Caracas.
O MST será representado por João Pedro Stedile, uma das principais lideranças do movimento, acompanhado por uma delegação de cerca de dez militantes. O grupo mantém laços estreitos com o regime venezuelano, colaborando em iniciativas agrárias por meio das comunas locais e oferecendo apoio político a Maduro, especialmente em meio às disputas sobre a legitimidade das eleições no país. Para o MST, a Venezuela enfrenta o que chamam de “ofensiva coordenada por forças conservadoras globais”.
O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, será representado por Camila Moreno, integrante da direção executiva nacional da sigla. A presença oficial do PT na cerimônia reflete a proximidade ideológica entre o partido do presidente Lula e o governo de Maduro, apesar das críticas internacionais ao regime venezuelano por violações de direitos humanos e deterioração econômica.
A participação de representantes brasileiros na posse ocorre em um contexto de isolamento internacional do regime chavista, que é alvo de sanções econômicas e diplomáticas de diversos países. A presença do PT e do MST no evento reforça os laços históricos entre grupos de esquerda no Brasil e o governo venezuelano.
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