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Protestos de agricultores se espalham pela Europa

Depois da França, a Espanha deve organizar novos tratoraços a partir de fevereiro


Agência Brasil/EBC


Os agricultores espanhóis decidiram reforçar os protestos por melhores condições de trabalho na União Europeia. Após os tratoraços conduzidos na França e Alemanha, os comboios devem se espalhar pelo velho continente a partir de fevereiro. 


As reivindicações dos fazendeiros incluem combustível mais barato, flexibilização das regras ambientais e redução da importação de produtos agrícolas.


Outro fator que tem motivado a ampliação da greve do agro na Europa é a possibilidade do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que está em pauta desde 1999.


Nesta semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, deverá se reunir com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para discutir o impasse. Von Der Leyen ainda mantém a intenção de fechar o acordo com o bloco sul-americano. Por sua vez, Macron já disse que as propostas do Mercosul “são impossíveis de serem aceitas”.


Agricultores europeus atacam acordo com Mercosul


Os sindicatos dos agricultores compartilham a posição do presidente francês. Na visão da categoria, não apenas o Mercosul, mas os demais produtores rurais estrangeiros, “não cumprem as exigências impostas pela União Europeia.”


Os fazendeiros europeus reclamam, principalmente, que os requisitos sanitários mínimos exigidos pelo bloco não são obedecidos.


Além de Alemanha, França e Espanha, os protestos dos agricultores já paralisaram rodovias em pelo menos mais cinco países, incluindo Romênia, Polônia, Itália, Holanda e Bélgica.


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