Números da atividade ano a ano surpreende apesar de cortes de produção no primeiro semestre
A Rússia tem com a OPEP+ um acordo para redução de sua extração de petróleo que deve ser estendido por mais algum tempo. O acordo determina que a redução seja de 500 mil barris por dia, segundo diretrizes definidas por Moscou. No entanto, os números de sua produção, mesmo com restrições, é um recorde no setor petrolífero dentro do país.
Até este mês, o ano de 2023 apresentou 14,7 mil quilômetros de poços perfurados com sondas de extração, o que representa uma produção 6,6% maior que o planejado e 8,6% maior do que a produção alcançada no mesmo período de 2022. É a maior produção após o período soviético e com previsão de novo crescimento ainda neste ano.
A redução inicial da produção foi uma reação de retaliação contra as sanções sofridas pela Rússia devido à invasão da Ucrânia no início de 2022, entretanto, foi prorrogado até o final de 2024, em acordo com a OPEP. As sanções sofridas por Moscou foram abrangentes e além do setor petrolífero, inclusive, em equipamentos e tecnologia desse setor da indústria russa, que representa uma importante fatia do orçamento nacional, chegando por fim a atingir as exportações marítimas.
Além disso, as sanções também impuseram limites de preço ao petróleo bruto e a uma gama de produtos petrolíferos russos junto aos Estados Unidos, à União Europeia, ao Reino Unido e aliados.
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