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Procurador quer suspensão imediata de acordo entre Lula e os Batista

Procurador do MP solicitou ainda ao TCU que investigue "possíveis irregularidades" em contratos entre a Âmbar Energia e governo


Joesley Batista e Âmbar Energia: na mira do MP

O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou a suspensão temporária  do acordo firmado entre o governo Lula e a Âmbar Energia, administrada pelo Groupo J&F, e comandado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. 


Conforme o parecer de Furtado, a Âmbar Energia (que recentemente adquiriu 12 termelétricas da endividada Amazonas Energia) deveria ter entregado quatro usinas depois de um leilão realizado 2021 - operação que não chegou a ser concretizada, de acordo com o procurador.


“Entendo que não há vantagem para a administração – muito pelo contrário – em dar vigência ao acordo em referência”, escreveu o procurador em seu parecer. 


Furtado também pede no documento que o TCU  suspenda o acordo até que ocorra a decisão final sobre o mérito. O procurador destacou ainda a necessidade de investigação sobre “eventuais irregularidades” nos termos dos contratos entre o Ministério das Minas e Energia e a empresa dos Batista.


"Os 17 encontros"


Como o Rumo Econômico mostrou, representantes dos irmãos Batista chegaram a se reunir 17 vezes com o Ministério de Minas e Energia antes que a medida provisória do governo Lula garantisse que a Âmbar Energia se livrasse das dívidas acumuladas na aquisição das termelétricas da Amazonas Energia. Os encontros, segundo a Lei de Acesso à Informação, ocorreram entre junho de 2023 e maio deste ano.


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