Processo de desestatização da Sabesp rendeu de cara ao governo paulista R$ 14,8 bilhões
Apesar da investida final junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) da esquerda representada pelo PT e seu puxadinho, o PSOL de Guilherme Boulos, o governo de São Paulo concluiu com sucesso o processo de concessão à iniciativa privada da Sabesp - a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
Logo de cara, o primeiro resultado gerado pelo processo de desestatização da Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (Urae-1) foi o barateamento da conta de água para o consumidor.
Conforme anunciou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante a cerimônia na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, a redução tarifária será de 10% para as tarifas social e vulnerável, 1% para a residencial e 0,5% para os demais consumidores.
“Estruturamos tudo para alcançar as pessoas que precisam do saneamento básico. A gente buscou desde o início identificá-las. Os contratos originais da Sabesp, agora substituídos por um único contrato, não alcançavam as pessoas que estavam nas áreas rurais, nas áreas irregulares, nas áreas de favelas e nas palafitas. O contrato, a partir de agora, alcança essas pessoas”, explicou o governador, ao ser questionado se a privatização prejudicaria os mais pobres.
Como fica a divisão acionária da Sabesp
Pelo novo modelo, o Grupo Equatorial - único concorrente e vencedor do processo - agora detém o bloco prioritário de participações, com 15% dos papéis da companhia de abastecimento. Mesmo sem ter o controle acionário da Sabesp, a Equatorial será sua principal administradora, como "acionista referencial".
Ao contrário do processo de “desinformação” comandado pelo partido de Lula e aliados, o governo de São Paulo ainda terá 18,3% das ações - portanto, com forte influência no controle de qualidade dos serviços. As demais fatias do bolo da Sabesp foram divididas da seguinte forma: 17% das ações foram colocadas em oferta ao mercado financeiro nacional, enquanto outros 40% das ações já são negociadas na B3 e 9,7% do total estão na Bolsa de Nova York.
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