Sem interesse de compra por parte dos incorporadores, bandeira vermelha é acionada
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Em meio à crise de escassez energética gerada pelas sanções à Russia, que foi a principal fornecedora de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Europa até 2022, o Reino Unido informou na última semana, por meio do principal fornecedor de energia do país, a RWE, que o preço da energia gerada pelos parques eólicos nacionais deverá sofrer aumento de até 70%.
De acordo com o presidente da RWE, Tom Glover, será inviável economicamente a construção de novos parques eólicos, caso o aumento não venha a ser realizado. Glover declarou que cada projeto é diferente, e ao invés das £ 44 pagos por megawatt-hora (MWh), oferecidas no último leilão administrado pelo governo, Londres deveria pagar entre £ 65 (US$ 79) e £ 75, pela energia gerada nas fazendas.
O último leilão realizado em setembro não produziu o resultado desejado pelo governo, sendo a nova rodada de alocação de energia eólica offshore infrutífera quanto a qualquer oferta dos incorporadores em prol da construção de novos parques.
Os termos definidos pelo governo para a realização dos leilões definem que os operadores são obrigados a aderir um programa de "contratos por diferença" que oferta um "preço de exercício" mínimo quanto à produção, havendo aí uma regra de compensação aos fornecedores de energia, caso os preços de mercado estejam abaixo do preço de exercício. Em contrapartida, em caso de preços de mercado acima do preço de exercício, os geradores é que se responsabilizam em pagar pelo excesso.
A expectativa é de que nas próximas semanas, o governo lance o novo projeto para a próxima ronda de atribuição, o que provavelmente fará subir o preço de exercício, e consequentemente elevará as contas de energia dos consumidores britânicos.
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