A previsão é de chuvas escassas na região.
Crédito da imagem: Foto La Nacion
Mal a Argentina começou uma recuperação quanto à pior seca dos últimos 60 anos, vivenciada pelo país no último ciclo, a Bolsa de Grãos de Rosário anunciou na última quinta-feira (5), que outra seca está às portas, e a previsão é de que ocorram "perdas massivas" nas principais terras agrícolas produtoras de trigo do país.
Até o momento, a bolsa não fez alteração quanto à previsão de colheita em 15 milhões de toneladas de trigo para o ciclo de 2023/2024, mesmo com a ameaça de estiagem. Historicamente, a Argentina é um dos maiores exportadores mundiais de trigo, soja e milho processados, no entanto, algumas regiões produtoras sofrem constantemente com a falta de chuvas.
As perdas contabilizadas no último ciclo, devido à seca, chegaram a 50% de redução na colheita, em comparação com o ano anterior, quando foram produzidas 23 milhões de toneladas.
Segundo avaliação da bolsa, dos 1 milhão de hectares (2,47 milhões de acres) com plantações de trigo na região central do país 100 mil estão em más condições, no entanto, cerca de 400 mil estão em condições normais. Entre as que estão em más condições, o relatório aponta que parte delas foi transformada em pasto para gado.
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