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Pressionada por custos da educação, inflação volta a subir em fevereiro

Alta do IPCA em fevereiro foi pressionada por mensalidades, custos com materiais e gastos com comunicações


Divulgação


Embora a mais recente edição do relatório Focus tenha estimado nova queda para a inflação anual de 2024 - de 3,82% para 3,80% - o mês de fevereiro contrariou os prognósticos dos economistas ouvidos pelo Banco Central.


Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) sofreu alta de 0,78%, influenciado, principalmente, pelo custo elevado de itens relacionados à educação - incluindo matrículas e mensalidades escolares. Nesse quesito, a alta inflacionária ficou em 5,07%, gerando impacto de 0.30% no IPCA.


Na sequência, os custos ligados às comunicações (serviços de internet, streaming e TV) por exemplo, aumentaram 1,67% no mesmo período, acompanhados por alimentação e bebidas (0,97%), saúde e cuidados pessoais (0,76%), despesas pessoais (0,46%), artigos de residência (0,45%), transportes (0,15%), e habitação (0,14%).

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