Presidente do Banco Central volta a ser alvo de Lula
- Núcleo de Notícias
- 8 de ago. de 2024
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Campos Neto será investigado a pedido do governo Lula sobre suposta “offshore irregular”

O governo Lula não descansa. Ao menos, quando o tema é o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Provocado pela Advocacia-Geral da União comandada por Jorge Messias, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) acaba de cassar uma liminar que impedia a continuidade de investigações sobre a suposta posse de uma empresa offshore conduzida pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
A existência da empresa, contudo, foi declarada no Imposto de Renda pelo próprio dirigente do BC.
De acordo com representação da AGU - que contesta a legalidade da posse - a legislação “não estabeleceu uma imunidade absoluta na seara ética para o presidente do BaCen, tampouco revogou, expressa ou tacitamente, as normas referentes ao Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal e de conflito de interesses.”
Lula x Campos Neto: batalha escancarada
A apuração começou ainda em 2019, quando os chamados Pandora Papers apresentaram detalhes sobre contas bancárias que teriam sido abertas em paraísos fiscais no exterior. Paralisada desde 2021, após a PGR (Procuradoria-Geral da República) não ver qualquer conduta ilegal, a investigação foi retomada no ano passado, após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomear 5 integrantes para compor o TRF-1.
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