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Prepare o bolso: medida do governo Lula vai aumentar preço das geladeiras

Em medida intervencionista, Lula dá sinal verde para que eletrodomésticos fiquem mais caros a partir de 2024


Lula ao lado do ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira - Agência Brasil


Prepare o bolso. No próximo ano, uma geladeira nova no Brasil será artigo de luxo. O motivo foi revelado pelo Ministério das Minas e Energia do governo Lula. Segundo a pasta, a partir de janeiro, uma série de regras criadas para obter “eficiência energética” deve eliminar 83% desses eletrodomésticos fabricados atualmente pela indústria nacional. Isso significa que sobrarão poucos aparelhos precificados abaixo de R$ 5 mil.


Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, o chamado Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores elevará os valores dos produtos, afetando principalmente as classes de menor poder aquisitivo. A entidade destacou que o setor já sofre com a queda nas vendas, e pode atingir o pior desempenho em 10 anos.


O que o governo Lula defende


De acordo com o governo Lula, os preços mais caros serão recompensados pelo menor consumo de energia elétrica. Há também a “justificativa climática”. 


Segundo o Ministério das Minas e Energia, os novos refrigeradores provocam emissão menor de CO2 na atmosfera. A pasta até já fez os cálculos:  cerca de 6 milhões de toneladas de gás carbônico deixarão de ser emitidas até 2030 - não por coincidência, a data estipulada pela ONU para implementar sua agenda de medidas. O governo também aponta que haverá economia de 11,1 Terawatts por hora, nesse mesmo período.


As etapas de implantação do programa intervencionista


Serão duas etapas básicas para implementar o programa “sustentável” do governo Lula. Em 2024, a indústria já terá de fornecer equipamentos com 85,5% com o novo padrão de eficiência energética. Esse período de adaptação seguirá até 2025, quando a meta será de 90%.


Na reta final, entre 2026 e 2030, o programa do governo espera atingir o ápice de sustentabilidade. A expectativa é de que as geladeiras possam gerar economia entre 17%-20% já a partir de 2027.

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