Instituições financeiras tentam prever cenários e levantam opções de ação
As negociações da dívida americana com o Parlamento do país estão a todo vapor, entretanto a enorme proximidade do fim do prazo para um reajuste no teto da dívida (1º de junho) está deixando as instituições financeiras, dentro e fora do país, com arrepios na espinha. O risco de calote é iminente e portanto, bancos de Wall Street, como também, gestores de ativos correm contra o tempo em preparação para as consequências da concretização do pior cenário.
Como já alertado e reforçado neste domingo (21) pela secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, caso o teto não seja revisto e elevado, o país não terá condições de quitar todas as suas dívidas no início do próximo mês. Para Jane Fraser, CEO do Citigroup, tendo em vista a reação de importantes players do mercado financeiro como JP Morgan, que tem realizado reuniões semanais em busca de alternativas para contornar o possível calote, o debate atual sobre o teto da dívida é mais “preocupante” do que os anteriores.
Fato é que caso os pagamentos do governo não sejam realizados, formando um cenário de difícil previsão, os executivos aguardam uma maciça volatilidade em ações, dívidas e outros mercados, com sério prejuízo para a capacidade de entrada e saída de posições do Tesouro no mercado secundário.
Como preparação tanto para uma disrupção no mercado de Treasuries, quanto para uma volatilidade mais ampla, plataformas de negociações, bancos e corretoras estão tentando avaliar como os pagamentos dos títulos do Tesouro seriam tratados. Mediante o grande volume de negociações realizadas os maiores investidores em títulos têm alertado para a necessidade de manter altos os níveis de liquidez, medida imprescindível para a resistência a possíveis movimentos torrenciais nos preços dos ativos, como também para evitar sua venda no pior momento possível.
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